segunda-feira, 29 de abril de 2013

O que é pecado? 3

                       Asebeia. Usado por Paulo nas epístolas com o sentido de impiedade (Rm 1.18; 11.26; 2 Tm 2.16; Tt 2.12; Jd vv. 15,18). Portanto, a impiedade ou a irreverência são a base da asebeia.
                       Aselgeia. Denota relaxamento, licenciosidade ou mesmo sensualidade. Em Judas v.4 encontramos dois termos que explicam essas palavras: "... homens ímpios (asebis) que convertem em dissolução (aselgeian, 'libertinagem') a graça de Deus". Esse termo descreve, pois, uma entrega sem restrições à prática do pecado. Os especialistas o descreve  como algo maldito que domina uma pessoa e a torna impudica de tal modo que perde totalmente o senso de vergonha e, por isso, faz qualquer coisa degradante sem ocultar seu pecado. O termo em análise significa, por conseguinte, " a pura e auto-satisfação sem o menor pudor", haja vista o desejo pelos prazeres tornar a sua vítima despudorada, sem restrições. As chamadas taras sexuais, a embriaguês e outras manifestações são típicas de aselgeia. Sem dúvidas, trata-se de uma das palavras mais repulsivas do Novo Testamento (Mt 7.22; 2 Co 12.21; Gl 5.19; Ef 4.19; 1 Pe 43; Jd v.4; Rm 13.13; 2 Pe 2.2,7,18). A versão ARC traduz o termo por "libertinagem", enquanto a ARA prefere "dissolução".
                        Epithymia. Significa "desejo". Porém, é o contexto da palavra encontrada no Novo Testamento que podia indicar o caráter moral do desejo, se é bom ou mau. Coisas, como: motivo, intenção, direção e relação, revelarão o caráter moral de epithymia (Mc 4.19; Lc 22.15; Fp 1.23; 1 Ts 2.17). De modo geral, o vocábulo quase sempre se identifica com algo negativo e pecaminoso. Daí o significado poderá indicar "desejo incontinente", normalmente traduzido como "concupiscência", "paixão impura" (Gl 5.24; Cl 3.5; 1 Ts 4.5; Tg 1.14; 2 Pe 2.10).

Fonte Bibliográfica: Teologia Sistemática Pentecostal.

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