A Bíblia considera Moisés como fundador da religião de Israel (Ex 3). Apesar disso, a narrativa bíblica liga a religião javista com a religião dos patriarcas (Ex 3:6-13; 6:3). O quadro que se tem dos patriarcas é que eles adoravam a Deus sob vários nomes; esses nomes estavam ligados a um feito de Deus no passado e em local especial. Os descedentes dos patriarcas adorariam na memória do nome do patriarca, o Deus que esse patriarca legou, sob diversos nomes. A Bíblia menciona alguns deles, a saber: El Shaddai (Gn 17:1; 43:14) - "Deus Todo Poderoso". El Elyon (Gn 14:18-24) - "Deus Altíssimo". El Olam (Gn 21:33) - "Deus Eterno". El Roy (Gn 16:13) - "Deus que me vê".
Na narrativa do Gênesis, cada patriarca é representado adorando ao seu Deus por livre e pessoal escolha entregando-se, depois a este seu Deus "O Deus de Abraão", em Gn 28:13; 31:42-53; "O Temido de Isac" em Gn 31:42-53; "O Poderoso de Jacó" em Gn 49:24. O quadro do Gênesis de uma relação pessoal entre o indivíduo e seu Deus fundamentada por uma promessa e selada por uma aliança é da maior autenticidade. A fé na promessa divina representa o elemento original da fé dos antepassados seminômades de Israel.
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