Os argumentos em favor da inerrância não estão isentos de objeções. Os principais argumentos contrários são:
a) A inerrância deixa de considerar suficientemente o elemento humano na produção da Bíblia. O homem é falível, logo o que ele escreve é falível. Essa objeção, porém, subestima o elemento divino na inspiração. A Bíblia é um livro divino-humano. Os porta-vozes de Deus eram humanos, mas a inspiração os preservou de erros;
b) A inerrância não faz sentido, visto que ela só se aplica aos escritos originais, os quais não mais existem. Em resposta, é preciso dizer que uma cópia perfeita tem o mesmo valor do original. A Bíblia mesmo se utiliza de cópias anteriores (Dt 10:2,4; 17:18; Jr 36:8). Os autores do Novo Testamento não tinham os originais do antigo Testamento, mas até o próprio Senhor Jesus destacou a inerrância do códice do Antigo Testamento (Jo 10:35). A Palavra de Deus permanece para sempre: "Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu" (Sl 119:89).
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